segunda-feira, 30 de maio de 2011

Algumas dicas bem básicas sobre TDAH.




O TDAH  pode confundir pais, professores e médicos. Se o distúrbio não for  não for diagnosticado nem tratado adequadamente, torna-se um tormento para a criança e para os que convivem com ela.
Além da criança não conseguir manter a atenção em uma atividade por mais de alguns minutos, os hiperativos sobem em móveis, falam compulsivamente, vivem perdendo objetos, material escolar e não suportam bem frustrações.
Nem toda criança que é agitada deve ser rotulada de hiperativa. A agitação pode ser resultado de problemas comportamentais ou manifestações de outras doenças.
Os sintomas da criança hiperativa aparecem, no máximo, até os sete anos.
São 3 as formas de apresentação do TDAH : Predominantemente Hiperativo - Impulsivo, Combinado  e  Predominantemente Desatento.
Ao desconfiar que seu filho pode ter TDAH, procure logo ajuda profissional.
A seguir, alguns sintomas que podem nos alertar:
  • Dificuldade de organizar tarefas
  • Descuido nas tarefas escolares ou em outras atividades
  • Dificuldade em se concentrar em tarefas ou brincadeiras
  • Não consegue enxergar detalhes
  • Distrai-se facilmente
  •  
  • Parece não ouvir o que lhe dizem
  • Reluta em iniciar tarefas que exigem grande esforço mental
  • Com frequência perde objetos de uso diário, como material escolar, celular e brinquedos.
  • Inquietação constante
  • Começa a responder perguntas que ainda nem foram completadas
  • Tem dificuldade de esperar sua vez em jogos ou situações em grupo, interrompe a conversa dos outros
Como podemos lidar com o hiperativo
  • Procure estabelecer limites bem definidos
  • Repetir a mesma instrução várias vezes
  • Exercite sua paciência, vale a o esforço, porque mantém a paz, já que eles são muito impulsivos e tendem a dizer o que vem à cabeça, chegando às vezes, a serem malcriados.
  • Elogiar o que a criança faz certo, sempre.(ajuda a manter a auto-estima)
  • Limitar o número de brinquedos disponíveis para evitar distração
  • Prefira copos e pratos de plástico, não encha sua casa de enfeites e objetos que podem quebrar pois quase todo hiperativo tem problema de coordenação motora, tendo facilidade em quebrar coisas.
Por isso a importância de procurar especialistas que lhes dê suporte, como neurologista, psicopedagogo, psicólogo e em alguns casos, a ajuda de um psiquiatra é necessária, pois os hiperativos podem desenvolver as chamadas comorbidades, relacionadas ao transtorno, muitas vezes com mais de  uma. O TDAH além de seus três sub- tipos pode ser acompanhado de:
·          
      Transtorno de Ansiedade,
·         Transtorno de Aprendizado, Transtorno Depressivo,
·         Transtorno de Humor Bipolar,
·         Transtorno Opositivo - Desafiador,
·         Transtorno de Conduta
e outros menos frequentes.

Os três sub-tipos podem se combinar de várias maneiras com qualquer uma das comorbidades. Por isso o profissional a ser procurado para o diagnóstico e tratamento, deve ter não só um bom conhecimento do TDAH como também um amplo conhecimento dos diversos transtornos psiquiátricos que podem acompanhar o TDAH. Sua identificação é primordial, pois são elas que podem direcionar as escolhas terapêuticas
 Embora a hiperatividade não tenha cura, ela pode ser controlada com tratamento psicoterápico, prática de atividades físicas e, nos casos mais graves, medicamentos estimulantes ou antidepressivos.
O remédio melhora a concentração e, assim, facilita o aprendizado . Mas tem efeitos colaterais e, por isso, só deve ser usado quando a psicoterapia não for suficiente para ajudá-las a levar uma vida normal.
Ame e cuide, acima de tudo. Dê total prioridade, estude, pesquise, porque o conhecimento é básico na hora de lidar com o TDAH.
No próximo post, compartilharei com vocês como foi a nossa jornada até chegar ao diagnóstico. Como não tenho muita facilidade em coordenar as idéias, ainda não me sentia preparada para escrever, mas sempre que falo sobre o assunto com alguém, principalmente que tem parentes com o transtorno, as pessoas se sentem compreendidas , tipo “ alguém entende como me sinto!”. Então, trocar experiências é muito bom!!! Sentimos que não estamos sozinhos.
Um abraço
Bia Machado
30/05/2011 18:15

Um comentário:

  1. Tbm tenho 1 filha tdah,ela foi agitada desde o nascimento.so agora c/ 7anos medicada e em tratamento vivemos melhor.Mas ate chegar aqui foi uma via cruzes

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Bia Machado