segunda-feira, 30 de maio de 2011

Algumas dicas bem básicas sobre TDAH.




O TDAH  pode confundir pais, professores e médicos. Se o distúrbio não for  não for diagnosticado nem tratado adequadamente, torna-se um tormento para a criança e para os que convivem com ela.
Além da criança não conseguir manter a atenção em uma atividade por mais de alguns minutos, os hiperativos sobem em móveis, falam compulsivamente, vivem perdendo objetos, material escolar e não suportam bem frustrações.
Nem toda criança que é agitada deve ser rotulada de hiperativa. A agitação pode ser resultado de problemas comportamentais ou manifestações de outras doenças.
Os sintomas da criança hiperativa aparecem, no máximo, até os sete anos.
São 3 as formas de apresentação do TDAH : Predominantemente Hiperativo - Impulsivo, Combinado  e  Predominantemente Desatento.
Ao desconfiar que seu filho pode ter TDAH, procure logo ajuda profissional.
A seguir, alguns sintomas que podem nos alertar:
  • Dificuldade de organizar tarefas
  • Descuido nas tarefas escolares ou em outras atividades
  • Dificuldade em se concentrar em tarefas ou brincadeiras
  • Não consegue enxergar detalhes
  • Distrai-se facilmente
  •  
  • Parece não ouvir o que lhe dizem
  • Reluta em iniciar tarefas que exigem grande esforço mental
  • Com frequência perde objetos de uso diário, como material escolar, celular e brinquedos.
  • Inquietação constante
  • Começa a responder perguntas que ainda nem foram completadas
  • Tem dificuldade de esperar sua vez em jogos ou situações em grupo, interrompe a conversa dos outros
Como podemos lidar com o hiperativo
  • Procure estabelecer limites bem definidos
  • Repetir a mesma instrução várias vezes
  • Exercite sua paciência, vale a o esforço, porque mantém a paz, já que eles são muito impulsivos e tendem a dizer o que vem à cabeça, chegando às vezes, a serem malcriados.
  • Elogiar o que a criança faz certo, sempre.(ajuda a manter a auto-estima)
  • Limitar o número de brinquedos disponíveis para evitar distração
  • Prefira copos e pratos de plástico, não encha sua casa de enfeites e objetos que podem quebrar pois quase todo hiperativo tem problema de coordenação motora, tendo facilidade em quebrar coisas.
Por isso a importância de procurar especialistas que lhes dê suporte, como neurologista, psicopedagogo, psicólogo e em alguns casos, a ajuda de um psiquiatra é necessária, pois os hiperativos podem desenvolver as chamadas comorbidades, relacionadas ao transtorno, muitas vezes com mais de  uma. O TDAH além de seus três sub- tipos pode ser acompanhado de:
·          
      Transtorno de Ansiedade,
·         Transtorno de Aprendizado, Transtorno Depressivo,
·         Transtorno de Humor Bipolar,
·         Transtorno Opositivo - Desafiador,
·         Transtorno de Conduta
e outros menos frequentes.

Os três sub-tipos podem se combinar de várias maneiras com qualquer uma das comorbidades. Por isso o profissional a ser procurado para o diagnóstico e tratamento, deve ter não só um bom conhecimento do TDAH como também um amplo conhecimento dos diversos transtornos psiquiátricos que podem acompanhar o TDAH. Sua identificação é primordial, pois são elas que podem direcionar as escolhas terapêuticas
 Embora a hiperatividade não tenha cura, ela pode ser controlada com tratamento psicoterápico, prática de atividades físicas e, nos casos mais graves, medicamentos estimulantes ou antidepressivos.
O remédio melhora a concentração e, assim, facilita o aprendizado . Mas tem efeitos colaterais e, por isso, só deve ser usado quando a psicoterapia não for suficiente para ajudá-las a levar uma vida normal.
Ame e cuide, acima de tudo. Dê total prioridade, estude, pesquise, porque o conhecimento é básico na hora de lidar com o TDAH.
No próximo post, compartilharei com vocês como foi a nossa jornada até chegar ao diagnóstico. Como não tenho muita facilidade em coordenar as idéias, ainda não me sentia preparada para escrever, mas sempre que falo sobre o assunto com alguém, principalmente que tem parentes com o transtorno, as pessoas se sentem compreendidas , tipo “ alguém entende como me sinto!”. Então, trocar experiências é muito bom!!! Sentimos que não estamos sozinhos.
Um abraço
Bia Machado
30/05/2011 18:15

sábado, 21 de maio de 2011

COMO VOCÊ APRENDE ?

____________     ___
Por Débora Carvalho
Dizem que cada pessoa tem um jeito peculiar de aprender algo com mais
facilidade. Os psicólogos até separam em grupos: os auditivos, os visuais e os
sinestésicos. Pode parecer fantasia à primeira vista. E também pode parecer injusto.
Pensando bem, se as coisas são mesmo assim, significa que aquele conceito de que todos têm as mesmas oportunidades dentro da sala de aula, ou por serem irmãos criadosjuntos pelos mesmos pais, é papo furado. E é mesmo.
Tem gente que aprende o conteúdo só de ouvir a professora explicar, assiste umapalestra ou entrevista em um congresso ou na televisão, e é capaz de repassar todo o conteúdo e conceitos do preletor. Em casa, fica quietinho, mas de "antena ligada" na conversa dos adultos. E, de repente solta uma pérola que deixa os adultos desconcertados: "Mas mãe, você disse que a dona Maria era uma chata e metida e que não sabe nem fazer um bolo descente!".
Também tem aqueles responsáveis pelo surgimento do jargão "Entendeu ou quer que eu desenhe?" _ Desenhe, por favor! Isso mesmo. Esses são os visuais, que precisam ver para entender como as coisas funcionam. Eles não conseguem se concentrar muito nos sons. São os que se lembram mais das cenas do que das falas dos personagens dos filmes ou novelas. Aprendem bem o que a professora escreve na lousa, mas não escutam o lembrete que "amanhã tem prova", dado no final da aula. Em casa, mostra que vê o que ninguém acha que entende: "Mãe, eu já disse que eu não estou namorando!"; "Tá sim, eu vi o Paulinho segurando sua mão debaixo da mesa na hora do almoço!".
E tem os sinestésicos _ os mais independentes e complicados. Primeiro,porque eles precisam sentir para aprender. Não adianta ficar explicando ou mostrando.
Sem a prática, nada feito. Na sala de aula, a professora começa explicar o exercício de matemática e ele já está fazendo a tarefa para checar que está entendendo de verdade.
Às vezes ele pensa que entendeu, mas na hora de fazer, descobre que não. Mas não faz mal. Por ser mais prático, e por não precisar necessariamente de um manual de instruções, ele consegue ser mais intuitivo e autodidata do que os que são predominantemente auditivos ou visuais. Em casa, ele surpreende a todos ao inventaruma receita de bolo, ou descobrindo maneiras mais práticas de se fazer alguma tarefa:
_ "Olha só, mãe. Assim é bem mais fácil do que do jeito que você falou." É que o sinestésico não se limita ao que vê ou ouve. Ele sente.
Ser professor ou pai não é tarefa fácil. Como oferecer oportunidades de aprendizado iguais aos alunos e filhos? Os auditivos precisam de um bom e honesto discurso. Os visuais precisam de boas ações. E os sinestésicos precisam sentir a verdade e a confiança, além de oportunidades para agir e fazer .Difícil. Porém, as coisas ficam ainda mais difíceis depois que a gente cresce. É que a gente acha que já sabe tudo. Só que para aprender é preciso não saber. E nesses tempos de constantes mudanças tecnológicas e de comportamento _ mais do que nunca vivemos em constante processo de aprendizado. Eu, por exemplo, vi surgir o BIP (pager), o celular tijolão, a máquina de datilografar eletrônica e o microcomputador doméstico. A linha telefônica era investimento, e se alugava pelo preço de uma casa. A TV por assinatura nasceu, e agoratemos algumas opções de empresa para assinar.
Hoje a gente compra um celular que tem tantas funções até então inimagináveis.
Depois de um ano ainda descubro coisas novas no meu último modelo. Até os aparelhos domésticos entraram nessa onda e estão incorporando as ferramentas do celular, como agenda eletrônica e conferência a três.
E a internet? Até o Google não para de inventar novas ferramentas. E chega a ser engraçado falar com alguém sobre essa ou aquela ferramenta que a pessoa desconhece, mesmo tendo computador e banda larga em casa.
Brincar não é como antigamente. A gente tem que fazer curso pra aprender
brincar com os filhos. Em tempos de videogame que lê os movimentos corporais para jogar, a gente ainda tem que aprender a ter mais noção corporal para acompanhar a garotada. E também tem que aprender a levar na manha o jeito que tiram o sarro da nossa cara, pois o comportamento também está mudando a cada geração. Quem está na casa dos 30 sabe bem do que estou falando. Quem é mais velho então, nem se fala.
A gente aprendeu a não ter preconceito, a não ser tão perfeccionista, a experimentar novos sabores de comida. A gente aprendeu a ler e escrever com lápis e livro, e também os livros digitais e a digitar até no celular. A gente aprendeu que não pode esconder a pedofilia nem a violência doméstica. Também aprendeu que psicólogo não é pra louco, e que massoterapia é uma profissão fantástica para combater o estresse. E depois de trocar o suco pelo refrigerante, aprendemos que o melhor mesmo é voltar a tomar suco natural, mas agora feito numa centrífuga que extrai todo o sumo da fruta.
Nesse mundo em metamorfose, o melhor que temos a fazer é parar de achar que sabemos tudo, que somos realmente bons em algo, ou que temos que saber fazer tudo e sermos perfeitos. Até porque perfeição não é algo permanente. Ser perfeito é crescer sempre. É aprender constantemente. É ouvir, ver e sentir _ de verdade.
E para viver bem, a gente tem que aprender deletar algumas coisas que aprendemos para dar lugar ao novo, para continuar o processo de perfeição. Isso serve para a tecnologia, para a alimentação, para os relacionamentos, para a religião, a política, os estudos, o trabalho, a liderança, o subalterno, para todos, para tudo e para sempre.
Como diz a cançõ do Lulu: "Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia...". E se tudo muda o tempo todo no mundo, a gente também tem que mudar.
E isso não significa deixar de ser quem somos _ muito pelo contrário, significa que temos que nos estabelecer sempre diante do novo mundo que nos surge a cada dia, justamente para não deixarmos de existir. E isso exige aprender. Aprender não é fácil. Mas é necessário. E, como cada pessoa aprende de um jeito diferente, bom mesmo é aprender a aprender, como diz o Içami Tiba. Quem aprende a aprender está feito!

Fonte: Digestivo Cultural
(http://www.digestivocultural.com:80/colunistas/coluna.asp?codigo=3274&titulo=Como_voce_aprende?)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

"AS CRIANÇAS NOTAM CONTRADIÇÕES ÉTICAS"

Olá.

Retirei essa entrevista do blog da escola do meu filho.

Muito interessante!

Reunião de Pais


Entrevista com Yves de La Taille, Especialista em Moral.
Especialista em moral fala sobre exemplo dos pais e falhas das escolas no ensino de ética
Por Camila Guimarães
          Como uma criança enxerga os costumes e as atitudes de seus pais e professores? O especialista em psicologia moral Yves de La Taille mostra as impressões de um garoto sobre a ética do mundo adulto em seu novo livro, Ética para meus lançado neste mês. As histórias cotidianas contadas pelo personagem principal refletem a sensibilidade de uma criança para os desvios e as contradições éticas e morais dos adultos – ela vê, registra e usa essas falhas para construir seus próprios costumes. Para os pais, o desafio é ensinar pelo exemplo. Para as escolas, ainda faltam estratégias adequadas para ensinar ética.
          QUEM É
          Naturalizado brasileiro, nasceu em Saverne, na França. Ele se formou pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, onde é professor.
          O QUE PUBLICOU
          Entre outros livros, Moral e ética, dimensões educacionais e afetivas, Prêmio Jabuti de 2007 na categoria Educação, Psicologia e Psicanálise
          O personagem principal de seu livro parece um refém da ética de seus pais...
          Yves de La Taille – Sim, pela idade dele, ali por volta de 7, 8 anos, ele ainda é refém da ética dos adultos com os quais convive. As noções de moral e ética começam a aparecer cedo na criança, por volta de 3, 4 anos. É quando ela começa a perceber que há diferença entre deveres rotineiros, como tomar banho e comer na hora certa, e os deveres morais. Nessa fase, a criança é heterônima, ou seja, ela entrou no mundo da moral e da ética, mas costuma esposar os valores do meio onde está. Só a partir dos 9 ou 10 anos é que ela se torna autônoma e começa a demandar critérios racionais, além de usar apenas fontes prestigiosas, como pais e irmãos, para decidir o que é certo ou errado.
          Isso significa que a ética é aprendida pelo exemplo dos pais?
          La Taille – Dos pais e da escola. No livro, ética tem um sentido global, e não o tradicional, só voltado para o bem e para o mal. Ética são costumes, e costumes não nascem inscritos no DNA de ninguém, por isso as influências sociais são essenciais na formação ética e moral. Para a criança, essas influências vêm da família e da escola. Tomás, o personagem principal, observa e narra situações em casa e com professores e colegas da escola.
          Há uma receita que garanta que os filhos aprendam ética e moral?
          La Taille – Não. O principal que os pais devem ter em mente é que crianças são extremamente observadoras. Elas olham muito, apesar de ainda não serem capazes de raciocinar ou fazer deduções com aquilo que estão vendo. O comportamento dos pais, portanto, é essencial. Principalmente porque, desde pequenos, os filhos percebem as contradições entre o discurso dos pais e sua prática. Eles notam as contradições éticas. E isso fica lá guardado com a criança, que constrói, em cima disso, seus próprios costumes e atitudes.
"No geral, as escolas não trabalham pela moral e pela ética o problema do bullying e ignoram a questão do bem e do mal"
          Há alguma passagem do livro que exemplifica isso?
          La Taille – A da festa de aniversário de Tomás, organizada pelos pais em um bufê infantil caro, com muitos convidados (o personagem pediu para os pais uma festa em casa, para convidar apenas seus três melhores amigos. Mas os pais acharam “muito pouco”). Ele não se divertiu na própria festa, não gostou. Ele tem a sensibilidade para não gostar, mas não racionaliza isso, ou seja, não sabe dizer o porquê.
          As escolas conseguem ensinar ética para os alunos?
          La Taille – A escola poderia ter estratégias pensadas e conscientes para trabalhar essa questão. Mas em geral não tem. O que elas têm em excesso são regras. Ou seja, são muito legalistas. O que pode e o que não pode está escrito, vem dos regimentos internos. Se aparece uma situação que não está prevista no regimento, ninguém sabe o que fazer. É claro que a escola, assim como a família, não pode garantir a formação ética das pessoas. Há sempre o imponderável. Não é como alfabetizar a criança ou ensinar matemática. Essas coisas, se não há problemas com a criança e a escola for boa, podem ser garantidas. Mas não comportamentos éticos. O que dá para fazer é trabalhar algumas questões, criar um terreno fértil.
          Em algum momento a discussão sobre ética nas escolas se mistura com a discussão sobre bullying?
          La Taille – Deveria. Um agressor demonstra uma lacuna ética ou moral ao humilhar e bater em alguém. É uma fraqueza de senso moral. Agora, se as escolas trabalham pela questão moral e ética o problema do bullying, aí eu tenho dúvidas. A tendência é a escola “psicologizar” a questão. Ou seja, tratar o agressor como alguém que tem problemas em casa. Não nego que alguns dos agressores tenham, sim, problemas, mas no geral as escolas ignoram a questão do bem e do mal. Para mim, o mal existe. Em muitos casos, os agressores acham que a violência é brincadeira – e, se é brincadeira, pode.
          O que vemos muito nas escolas brasileiras são campanhas pontuais para combater o bullying ou para falar sobre ética. Isso funciona?
          La Taille – Tem efeito zero – ou até perverso, porque passa a ideia de que, se é assunto para uma campanha, então não precisamos olhar para isso no dia a dia. Muitos trabalhos benfeitos sobre o tema também são projetos ou iniciativas individuais de professores. Não funciona. Claro, é melhor ter isso do que não fazer nada, mas a ética é cotidiana, tem de ser trabalhada o tempo inteiro. Não se trata de criar uma disciplina específica para isso. O que a escola, como instituição, tem de cuidar é do convívio diário entre alunos e professores.
          
Fonte:
Revista Época, 2 de maio de 2011 – Nº 676 (páginas 116 e 117)


domingo, 15 de maio de 2011

RENOVADA

Olá
Já deu para perceber a mudança no visual, né?Tudo culpa do DDA.
Na minha casa os móveis não param no lugar, de vez em quando mudo tudo.Pobre marido, já pediu para não mexer mais nas coisas dele...
Gosto muito de decoração, visito muitos blogs inspiradores.Ai, ai..cada foto linda!
Qualquer dia desses vou postar algumas fotos da minha casa, com alguns antes e depois e pedir sugestões às blogueiras decoradoras.
uma ótima semana a todos e fiquem em paz e com Deus sempre!
Um abraço

domingo, 8 de maio de 2011

Receitinha deliciosa!

Fiz esse bolo hoje e ele é simplesmente maravilhoso!!!!

Se tomar com café com leite, fica melhor ainda!

beijos

Bia Machado

www.promocaobolaoroyal.com.br/receitas/​718

Bolo de Milho Royal

Bolo de Milho Royal

Ingredientes:

1 colher (sopa) de Fermento em Pó Royal
1 medida (da lata) de leite
3 ovos
1 medida (da lata) de açúcar
1 medida (da lata) de milho verde
1 medida (da lata) de óleo
1 medida (da lata) de Milharina
3 colheres (sopa) de farinha de trigo
1/2 copo de requeijão

Modo de Preparo

Bater todos os ingredientes no liquidificador, despejar em uma forma (redonda com furo) untada e enfarinhada e levar ao forno preaquecido (180°C) por aproximadamente 40 minutos.
Rendimento: 12 porções

ELOGIE DO JEITO CERTO!

FELIZ DIA DAS MÃES!
Nada mais a dizer diante de tantas mensagens lindas postadas hoje.
Vi esse texto na Plataforma de Interatividade Psicopedagógica da qual participo( www.psicopedagogavaleria.com.br ) Obs:Ainda não aprendi como fazer para seguir o link com um click!
achei muito pertinente para esse dia!
Um abraço 
Bia Machado
Por Marcos Meier
Recentemente um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito interessante. Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as crianças executariam sem grandes problemas. Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo. Em seguida, foram divididas em dois grupos. O grupo A foi elogiado quanto à inteligência. “Uau, como você é inteligente!”, “Que esperta que você é!”, “Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!” ... e outros elogios à capacidade de cada criança. O grupo B foi elogiado quanto ao esforço. “Menina, gostei de ver o quanto você se dedicou na tarefa!”, “Menino, que legal ter visto seu esforço!”, “Uau, que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até conseguir, muito bem!” ... e outros elogios relacionados ao trabalho realizado e não à criança em si. Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à primeira foi proposta aos dois grupos de crianças. Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se queriam ou não, sem qualquer tipo de consequência.
As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria das crianças do grupo A simplesmente recusou a segunda tarefa. As crianças não queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as crianças do grupo B aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa. A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar nossos filhos e nossos alunos. O ser humano foge de experiências que possam ser desagradáveis. As crianças “inteligentes” não querem o sentimento de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode modificar a imagem que os adultos têm delas. “Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou inteligente”. As “esforçadas” não ficam com medo de tentar, pois mesmo que não consigam é o esforço que será elogiado. Nós sabemos de muitos casos de jovens considerados inteligentes não passarem no vestibular, enquanto aqueles jovens “médios” obterem a vitória. Os inteligentes confiaram demais em sua capacidade e deixaram de se preparar adequadamente. Os outros sabiam que se não tivessem um excelente preparo não seriam aprovados e, justamente por isso, estudaram mais, resolveram mais exercícios, leram e se aprofundaram melhor em cada uma das disciplinas
No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos filhos precisam aprender valores, princípios e ética. Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas. Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um. É preciso que sejam incentivados constantemente a agir assim. Isso se faz com elogios, feedbacks e incentivos ao comportamento esperado. Nossos filhos precisam ouvir frases.
Como: “Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração”, “parabéns meu filho por ter dito a verdade apesar de estar com medo... você é ético”, “filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram... você é solidária”, “isso mesmo filho, deixar seu primo brincar com seu video game foi muito legal, você é um bom amigo”. Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam o comportamento da criança que tenderá a repeti-los. Isso não é “tática” paterna, é incentivo real. Por outro lado, elogiar superficialidades é uma tendência atual. “Que linda você é amor”, “acho você muito esperto meu filho”, “Como você é charmoso”, “que cabelo lindo”, “seus olhos são tão bonitos”. Elogios como esses não estão baseados em fatos, nem em comportamentos, nem em atitudes. São apenas impressões e interpretações dos adultos. Em breve, crianças como essas estarão fazendo chantagens emocionais, birras, manhas e “charminhos”. Quando adultos, não terão desenvolvido resistência à frustração e a fragilidade emocional estará presente. Homens e mulheres de personalidade forte e saudável são como carvalhos que crescem nas encostas de montanhas. Os ventos não os derrubam, pois cresceram na presença deles. São frondosos, copas grandes e o verde de suas folhas mostra vigor, pois se alimentaram da terra fértil. Que nossos filhos recebam o vento e a terra adubada por nossa postura firme e carinhosa.(acho essa frase maravilhosa!)
“Marcos Meier é mestre em Educação, psicólogo, professor de Matemática e especialista na teoria da Mediação da Aprendizagem em Jerusalém, Israel. Seus livros são encontrados na loja virtual www.kapok.com.br

quinta-feira, 5 de maio de 2011

ABDA

Olá,
Vocês conhecem  a ABDA?
No site encontrei muitas respostas que vários médicos não puderam nos dar, durante o diagnóstico do KK.(meu filho de 11 anos, na época com 5)Foi um período de muita pesquisa e angústia, mas descobrir que éramos, os dois, portadores de TDA/H,  trouxe um sentimento de libertação e alívio, pois soubemos enfim  que existe um transtorno, mas pode ser controlado e trabalhado para  ter uma vida satisfatória e a melhor forma de lidar com o problema é conhecê-lo profundamente.
endereço:
www.abda.org.br

A Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA) é uma associação sem fins lucrativos fundada em 1999, com o objetivo de disseminar informações corretas, baseadas em pesquisas científicas, sobre o Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). Além disso, oferecemos suporte a portadores desse transtorno e a seus familiares através de grupos de apoio, atendimento telefônico e, especialmente, resposta a e-mails e postagens de conteúdos em nosso site que é tido como referência nacional na web, com uma média de 160 mil visitas mensais.
O TDAH, também chamado de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção) ou, em inglês, de ADD, ADHD ou de AD/HD, é um transtorno neurobiológico de causas genéticas, reconhecido oficialmente pela OMS (Organização Mundial da Saúde), através da CID-10 (Classificação Internacional de Doenças).
No esforço para atingirmos nosso objetivo de ampliarmos a educação e o conhecimento da população sobre o assunto, realizamos eventos para profissionais de diferentes áreas. Tanto para os profissionais de saúde ou de educação, a meta é sempre a mesma: oferecer capacitação para que cada vez mais o transtorno possa ser identificado, diagnosticado e tratado corretamente.
Dentre os eventos organizados pela ABDA destacamos: um Congresso Internacional bianual , Simpósio para médicos (pediatras, neurologistas e psiquiatras, entre outros), Curso de Capacitação para Professores e Educadores (rede pública e privada), Curso de Capacitação para Psicólogos – uma vez que a terapia é uma ferramenta importante para lidar com determinados comprometimentos causados por este transtorno.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Olá,
Depois de algum tempo sem postar e passeando por alguns blogs, encontrei esse post muito interessante, da Psicopedagoga  THEREZA B.BIANCHI
Achei tão interessante que resolvi mostrar aqui.


Adaptações para os Materiais Escolares
A tecnologia assistiva é um auxílio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou possibilitará a realização da função desejada e que se encontra impedida por circunstância de deficiência. Não deve se voltar unicamente a promover uma habilidade no aluno, fazendo com que ele realize tarefas como as de seus colegas. A TA na educação será o meio pelo qual esse aluno possa fazer do seu jeito e assim ele se tornará ativo no seu processo de desenvolvimento e aquisição de conhecimentos.

Dicas de algumas adaptações de jogos e materiais escolares:

Jogos Variados



Engrossadores de Lápis , pincéis e apontadores.





Pode ser feito com espuma macia,emborrachados(EVA),Uma bola de borracha encontrada em farmácias e que faz parte do “sugador de leite.

Tesoura adaptada com arame revestido exige o movimento de fechar a mão.













Fiquem com Deus

O BLOG

Sejam bem vindos a esse espaço, no qual poderemos compartilhar nossas dificuldades com o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade e suas consequências.
Nesse espaço podemos falar de tudo um pouco: Filhos, com ou sem TDAH,organização,culinária, decoração. Como DDA, gosto de coisas bem diversificadas.
espero vocês!
Bia Machado